Um mundo sem amor é um lugar horrível!
Sem dúvida nenhuma essa é uma afirmação, a meu ver,
categórica. Definitivamente ser gente tem a ver com sentir, e se esse sentir
puder ser o amor! Aliás, o que seria de uma vida que ao passar não conhecesse o
amor?
Ao redor do mundo as pessoas cantam, dançam, escrevem,
declamam por amor!
O amor é uma das maiores forças que o ser humano
possui e por mais estranho que pareça existe muita gente por aí com MEDO DE
AMAR…
Pois é, a verdade é que o amor tem sido visto como um grande
bicho papão, entre homens e mulheres que por sua vez tem se blindado desse
‘imbróglio’ chamado envolvimento amoroso.
Como somos seres inteligentes sempre estamos desenvolvendo,
inventando ou aperfeiçoando uma maneira de nos protegermos da dor e do
sofrimento que a vida pode nos pregar!
O problema é que tenho visto muita gente abrir mão de se
relacionar de alcançar o amor por medo do sofrimento que ele pode vir a causar!
Segundo Shinyashiki “Por medo de sofrer de amor, condenou-se
a sofrer todos os dias a dor da solidão”
Uma pena.
Amar pode doer e pode sim causar grande sofrimento, pois
quando se é realmente amado nos sentimos seguros para ser realmente quem somos
não são precisos papéis, não é preciso ter medo de ficar vulnerável, pois
nossas fraquezas não serão usadas como munição… Difícil não é amar, difícil é
não ter medo de perder isso!
Difícil também é se sentir rejeitado e muitas vezes isso
acontece porque o que rejeitou também tem medo de se envolver e reconhecer o
amor!
Parece que estamos sem saída, amar? Ficar só? Se entregar?
Se garantir?
A saída?
A saída é viver! é arriscar, aprender, cair, levantar,
chorar…. O problema é viver com medo, viver protegido, com o pé atrás,
blindado, desculpe, mas isso é viver pela metade, é viver mais ou menos, é
viver morno é morrer aos vivendo…
A dor, o sofrimento fazem parte da vida, servem para que a
gente aprenda, chore, seja abraçado, para que reconheçamos os amigos e também
para que a gente se fortaleça. A dor do amor tem sido evitada como uma doença
contagiosa, que é melhor eliminar desde o primeiro sintoma e nesse movimento
pessoas viram coisas, com data de validade estabelecida… ninguém serve, ninguém
presta… mas por incrível que pareça todos estão buscando e temendo a mesma coisa…
Talvez fosse melhor estar errada, mas… é assim que se dá, é
assim que se dá a vida.
Por: Alda Marmo
Fonte: Indika bem
Muito bom o texto, vale a pena ler
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